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Hoje, quarta-feira (06), celebra o Dia de São Teófilo Venard

Em Hong-Kong, porta da China, buscou aprender a difícil língua e traduziu as Sagradas Escrituras, a fim de a Boa-Nova tornar-se mais acessível a todos os chineses.

06/11/2024 às 07h20
Por: Ana Karla Fonte: Ana Karla
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Karla Neto
Karla Neto

Nesta quarta-feira (06), é celebrado o Dia de São Teófilo Venard, grande apóstolo e mártir das missões estrangeiras de Paris - jovem de oração, inteligente, muito querido pela família - tomado pelo amor de Cristo decidiu ser missionário e foi para Tonkim, na China. "Previa perfeitamente a dor que teria causado a meus pais e a ti, querida irmã. Esta separação custou-me lágrimas de sangue. Mas o amor a Deus foi mais forte e cortou os laços do mais terno afeto para dar minha vida por meus irmãos", escrevia ele à sua irmã durante a viagem.

Em Hong-Kong, porta da China, buscou aprender a difícil língua e traduziu as Sagradas Escrituras, a fim de a Boa-Nova tornar-se mais acessível a todos os chineses. Dedicou-se com zelo incansável ao trabalho apostólico. Numa busca incessante de recolher as ovelhas perdidas do Bom Pastor, avançou com companheiros na missão, até que acabaram todos presos, pois em 1852 foi proclamado perseguição pública aos Cristãos, a começar pelos missionários.

 Foi-lhes aplicado o martírio pelo sistema chamado lang-tri que consistia numa tortura lenta, mas tremendamente dolorosa. Teófilo fechado numa gaiola de bambu, foi levado entre torturas até Hanói, de onde testemunhou em sua última carta: "Com o bispo e outros padres fomos colocados numa cela tão estreita que só dava para ficar de pé e mal conseguíamos respirar. Não havia luz, nem ar e, isso, por dias seguidos".


No final de tudo, São Teófilo foi decapitado com seus companheiros que na China testemunharam o Evangelho na vida e com o próprio sangue.Sua cabeça foi atirada no rio Vermelho.


Mais tarde, em 1857, quando cerca de 25 Cristãos sofreram o martírio, pouco antes de morrer um bispo conseguiu numa carta expressar o coração dos mártires da China: "Entrei na cadeia, sem livros, sem roupa, sem nada, submetido a contínuas torturas; mas estava tranquilo, e sou feliz por ser considerado digno de sofrer por causa de Cristo". 

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