O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), participa até esta sexta-feira, 25, em Manaus/AM, do 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. Considerado o maior evento da lusofonia voltado à temática socioambiental, o encontro reúne representantes de dez países, entre governos, universidades, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e comunidades tradicionais.
Com o temaEducação Ambiental e Ação Local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver, o evento conta com a participação da ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, e promove a troca de experiências e saberes voltados à sustentabilidade e à justiça climática nos territórios de língua portuguesa.
A iniciativa começou nessa segunda-feira, 21, e é promovida pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (Rereluso), órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); além da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas; e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas; e o apoio de diversas instituições e redes que atuam na promoção da educação ambiental.
A supervisora da Área de Proteção Ambiental (APA) Jalapão, Rejane Nunes, destacou a importância do seminário para fortalecer as ações desenvolvidas na Unidade de Conservação e ampliar a conexão entre sociedade e meio ambiente. “O seminário oportuniza a troca de saberes e o cuidado do bem comum, a nossa casa, o nosso planeta. É um evento que nos convida a refletir sobre as boas práticas ambientais e debater sobre a justiça climática, no sentido de pensar estratégias para trabalhar com as comunidades e integrar nas nossas agendas de trabalho. Está sendo muito inspirador”, ressaltou.
O congresso, que também conta com a participação da gerente de Suporte ao Desenvolvimento Socioeconômico do Naturatins, Letícia Suarte, aponta além do caráter científico, experiência de projetos comuns, o apoio a comunidades locais, a criação e o desenvolvimento de ações de formação, o estabelecimento de redes de investigação e a influência na ação política.
Integrada à agenda preparatória da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), a programação do congresso inclui painéis temáticos, oficinas, minicursos, conferências, sessões de apresentação de trabalhos científicos, pôsteres e materiais audiovisuais, visitas a comunidades locais, além do lançamento de livros e atividades culturais que valorizam a sociobiodiversidade amazônica.
O seminário consolida-se como espaço de articulação política e pedagógica da educação ambiental nos territórios de língua portuguesa. Ao todo, 15 eventos integrados, encontros colaborativos com foco em políticas públicas, redes de sustentabilidade, educação formal e não formal, e experiências comunitárias nos países da lusofonia antecedem a programação oficial. Estão previstos mais de 70 espaços de formação com oficinas e minicursos voltados à troca de metodologias, saberes e experiências.
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