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Governo do Tocantins amplia acesso ao planejamento reprodutivo com Projeto Vidas Planejadas e beneficia mais de 500 mulheres no estado

Em três meses, ação da SES-TO capacitou profissionais da saúde e garantiu acesso ao planejamento sexual e reprodutivo para mulheres tocantinenses

18/12/2025 às 12h32
Por: Gazeta de Paraíso Fonte: Secom Tocantins
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Ao todo, 25 profissionais foram capacitados e 508 mulheres foram beneficiadas com o Dispositivo IntraUterino (DIU) - Foto: SES/Governo do Tocantins
Ao todo, 25 profissionais foram capacitados e 508 mulheres foram beneficiadas com o Dispositivo IntraUterino (DIU) - Foto: SES/Governo do Tocantins

Com o objetivo de promover o acesso das mulheres tocantinenses ao planejamento sexual e reprodutivo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizou o Projeto Vidas Planejadas. Lançado em 30 de agosto de 2025, a iniciativa capacitou médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) para a realização da inserção do Dispositivo IntraUterino (DIU).

Ao todo, 25 profissionais foram capacitados e 508 mulheres foram beneficiadas com o dispositivo. O projeto é coordenado pelo Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Fetal e Infantil (Cepomfi-TO), Área Técnica de Saúde da Mulher e Diretoria de Atenção Primária, com o apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Tocantins (Cosems-TO) e Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO).

“O Cepomfi analisou e investigou os óbitos registrados em 2023 e 2024 e identificou que, em quase 100% dos casos de óbitos maternos e fetais, as mulheres não haviam realizado o planejamento da gestação. Evidências científicas demonstram que o planejamento sexual e reprodutivo, com ênfase no uso do DIU, pode reduzir em até 40% os óbitos maternos, fetais e infantis, além de contribuir para a diminuição de gravidez na adolescência e das gestações não planejadas. Poder orientar as mulheres sobre o melhor momento para engravidar, considerando suas condições de saúde, é uma medida fundamental para salvar vidas de mulheres e crianças”, destacou a presidente do Cepomfi, Raquel Marques Soares.

Cidades contempladas

Palmas, Tocantinópolis, Aguiarnópolis, Palmeiras, Porto Nacional, Monte do Carmo foram os municípios contemplados pelo projeto. “O projeto vem garantindo a autonomia das pessoas na tomada de decisões sobre sua vida sexual e reprodutiva, contribuindo para a redução de gestações não planejadas, gravidez na adolescência e mortalidade materna e fetal. Nesses três meses de projeto, seis municípios foram atendidos, 25 profissionais capacitados e 508 DUI inseridos. Estamos no começo, mas já vitoriosos com os lindos depoimentos e resultados colhidos em tão pouco tempo, são 508 mulheres com seu planejamento reprodutivo realizado e em acompanhamento pelas equipes municipais capacitadas. E assim juntos, Estado e municípios, vamos avançando na proteção materna e infantil”, afirmou a diretora da Atenção Primária, Lourena Marra.

O secretário Municipal de Saúde de Palmeiras, um dos municípios contemplados pelo projeto, Cido Damasceno, reforçou o impacto da iniciativa para a população. “Ficamos felizes em receber o projeto no nosso município. Houve momentos em que o município de Palmeiras terceirizou a inserção de DIU para atender as mulheres, gerando custos, então ter uma capacitação para os médicos que atuam no município foi de grande valia para ampliar os serviços ofertados e beneficiar as nossas mulheres. Foi gratificante ter três médicos capacitados e atender e inserir 43 DIUS”, afirmou.

O Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren/TO) firmou parceria com a SES-TO e disponibilizou facilitadores que integram a Câmara Técnica de Saúde, para capacitar enfermeiros na realização da consulta de enfermagem em planejamento sexual e reprodutivo.

“Essa iniciativa reafirma o compromisso do Coren/TO com a valorização da enfermagem tocantinense e com a promoção da saúde das mulheres e das crianças. Em todo o Brasil, a enfermagem tem ampliado o acesso das mulheres ao DIU, e no Tocantins esses avanços já são uma realidade. Nós reconhecemos que o planejamento reprodutivo é uma estratégia fundamental para a redução da mortalidade materna, fetal e infantil, além de contribuir para a diminuição da gravidez na adolescência e das gestações não planejadas”, finalizou o presidente do Coren/TO, Adeilson Reis.

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